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Por que perder Maycon amplia problemas para António Oliveira em setor que virou 'quebra-cabeça' no Corinthians

O técnico António Oliveira durante partida no comando do Corinthians na Neo Química Arena Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Contratado para liderar o processo de reformulação do elenco na gestão Augusto Melo, António Oliveira enfrenta seus primeiros dias de questionamento externo desde a chegada ao Corinthians.

Ainda sem vencer no Campeonato Brasileiro, com um empate e uma derrota nas duas rodadas iniciais, o treinador tenta estancar os sinais de crise neste sábado (20), quando a equipe vai até Bragança Paulista para encarar o Red Bull Bragantino, com bola rolando a partir de 18h30 (de Brasília).

Com a base do time repetido na maioria das partidas sob seu comando, António Oliveira ainda tem sofrido para encontrar o ajustei ideal no meio-campo, setor que tem sido alvo de mais críticas nos últimos jogos, principalmente na produção ofensiva.

Reforços desta temporada, Raniele e Rodrigo Garro se consolidaram como pilares.

Se antes a titularidade natural ao lado da dupla seria de Maycon, o plano do treinador se desfez com a grave lesão sofrida pelo camisa 7, que rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e só retornará aos gramados em 2025.

Sem o camisa 7, um dos líderes do atual elenco no vestiário, o treinador precisará testar.

Fausto Vera ainda sofre para voltar a repetir o futebol de 2022, enquanto Breno Bidon vive a transição da equipe sub-20 para o profissional. Paulinho, que retornou recentemente de uma grave lesão, ainda vem ganhando minutos em campo desde a volta.

A possibilidade de “encorpar” o setor, com dois volantes e dois meias, chegou a ser testada pelo treinador na última semana, mas ficou de lado contra o Juventude quando Igor Coronado apareceu ado lado de Raniele e Garro, com três homens no ataque.

Com a formação de defesa consolidada com Cássio, Fagner, Félix Torres, Gustavo Henrique (fora deste sábado por dengue) e Hugo, além de um ataque mais “encaminhado” com Romero, Wesley e Yuri Alberto, o trabalho de “quebra-cabeça” de António Oliveira e sua comissão técnica será encontrara a peça que falta na engrenagem alvinegra.

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