Raphael Claus é um árbitro Fifa. No ano passado, foi escalado para 28 jogos do Brasileiro.
Pelo valor atual da taxa de arbitragem, um juiz do seu nível recebe R$ 187 mil por 28 partidas no principal campeonato de futebol do país.
Com o câmbio atual, R$ 187 mil equivalem a US$ 36,8 mil.
Claus, o mais badalado árbitro brasileiro, não chega nem perto do que faturam árbitros das principais ligas de futebol da Europa e de outras modalidades, quase sempre profissionais ou com dedicação exclusiva ao esporte.
Vamos começar pelo mesmo futebol.
Na Premier League, a remuneração da arbitragem tem três níveis. Os novatos recebem um salário fixo anual de U$ 92 mil. Os intermediários ganham US$ 132 mil. No caso dos mais experientes, o valor sobe para US$ 185 mil.
Além do fixo, os árbitros da Premier League recebem uma taxa de US$ 1,4 mil por jogo apitado. E ainda um bônus, de valor não divulgado, pelo acerto em "lances chaves" dos jogos.
Na Espanha, os juízes da LaLiga têm um fixo de US$ 156 mil, e mais US$ 5,2 mil por jogo apitado, além de US$ 27,5 mil por "direitos de imagem".
Nas grandes ligas dos esportes americanos, os salários da arbitragem são mais sedutores, apesar que a carga de trabalho pode ser maior.
Na NBA, um juiz topo de linha ganha US$ 550 mil por temporada (quase R$ 2,8 milhões). Ainda têm direito a plano de saúde e programa de aposentadoria.
Mas os árbitros da elite do basquete americano apitam os mesmos 82 jogos de cada time na temporada regular.
Mais pesada é a jornada na MLB, onde os salários dos árbitros principais variam de US$ 350 mil a US$ 450 mil. Isso para, em média, 112 jogos por temporada.
Na NFL, são 19 jogos, na média, por temporada. E o salário é de US$ 205 mil.
Já no tênis, o salário não é tão grande, e a jornada é dura.
Um juiz de cadeira da ATP fatura entre US$ 72 mil e US$ 84 mil. Para isso, precisa trabalha nos Grand Slams e em pelo menos outros 20 torneios.